O sal da língua ainda é quente
O céu é o mesmo de outrora
A ampulheta se inverteu
No peito há também vazio
A saudade do que virá
A nostalgia do que não foi
O perfume dos cabelos emaranhados
E a tristeza aguda
Pulsante o pulso
O corpo não
Apenas uma chama...
O pesar do maldito tempo sob os ombros
Uma brisa levíssima, um arrepio...
Nenhuma luz, nem café
Pó? Só dos sentimentos
Às vezes eu acho que são os pensamentos que controlam a ampulheta do tempo.
ResponderExcluirOra! E quem controla pensamentos então?!
ResponderExcluirA imensa angústia inerente ao ser humano, amaldiçoado com a consciência de que existe e sofre. Talvez não pensar seja menos angustiante.
ResponderExcluirDizia um dos heteronimos de Pessoa: "Pensar é estar doente dos olhos!" ...
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