" Nada do que fomos vai sobreviver" - Roberto Carlos
Ela foi embora, olhando pra trás... chorando! Ela foi lento, bem lento, quase não indo... mas foi! Estava com medo, muito medo do futuro e desacreditava distâncias! Fingia que não era assim tão ruim... fingia que ia passar... Fingia que ficava! E se apegava ao tempo passado, e ia enfrentando o futuro enquanto o tempo ia passando... E fazia como dava.... o que podia pra ver, pra ouvir, pra falar! E o tempo foi passando, passando, e mesmo assim, longe, ainda construíam aventuras, histórias, conversas... Só que o tempo foi passando mais, e mais... e já não era tão necessário pensar, falar , ouvir. O tempo foi passando... foi negando no presente, o passado. Ela foi construindo histórias e segredos, foi compartilhando o que dava e foi colando páginas! Foi ficando cada vez mais distante, com o olhar mais triste, e a alma mais despedaçada... Foi ficando estranha, estranha... distante... distante...
Falando em tempo, compartilho esta frase com você:
ResponderExcluir- Não é tempo, é a milhagem (que conta)...
Eu diria que é a intensidade de cada tempo vivido...
ExcluirQue forte o texto. Precisei parar e ler por umas deliciosas seis vezes, embora tenha me dado a ligeira impressão do ritmo travando um pouco do início pro meio. A cada leitura percebendo camadas diferentes de significados.
ResponderExcluirAdorei o seu comentário, mais bonito que o meu próprio texto. Muito obrigado!
Ganhaste um visitante.
Beijos!
Muito bem vindo Sr. Matheus!
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