A poesia por um motivo qualquer
morreu temporariamente
assim como a balada da última noite de festa
não festiva
morreu temporariamente
assim como a balada da última noite de festa
não festiva
O fim do ciclo foi declarado
Estabelecido com o silêncio sempre constante
O espaço vago engoliu a última lagrima
À saboreou
Nada sobrou além do vazio
O titã da saudade e da espera...
As palavras libertas ao vento
Ao acaso e ao descaso
foram recolhidas para possível confinamento
Este, sem monitoramento,
regulamento ou intenção
Devem se perder no abismo do infinito
Da canção calada dentro da mente
Assim, com o desequilíbrio
Hão de se quebrar e se perder
O equilíbrio inevitável que trás o real, incomoda
Assusta...
Abusa e se lambuza
Na escuridão do infinito a qual o corpo esta entregue
Na escuridão do infinito a qual o corpo esta entregue
E só a isso o corpo se entrega
Não dá mais pra fugir de si
Alcatraz sem fim
Como sempre metade
E como ilha... só !
Daisy Araújo
O que eu sei dos ciclos é que são como o infinito. O que eu temo dos ciclos é que é difícil escapar de um, são pois infernizantes. Não sei nada sobre o solar.
ResponderExcluirAh! Têm-se lá seus momentos... Por se repetirem tantas vezes, há de se ver alguma beleza dessa repetição, e só por isso se repetem...
ResponderExcluirHá também de se criar fantasias, assim a gente sobrevive a qualquer fenda!