Ainda sem a rosa em mãos
Revelo o pensamento
E somente em parte
Para que não se saiba do mistério
Não se perca as reticências
Nem a imaginação
Revelo-o simples e leve,
Como a brisa que toca o rosto
Nas noites mansas de verão
Embora na alma traga o frio
E a agonia das madrugadas gélidas
Embora traga as noites de domingo
E os quês de solidão
Um mundo nas costas
E alguma razão
Traga entre os dedos a mão pequena
Que a infância deixou
(se traga!)
Sabe...
Eis meu pensamento,
E hoje se chama saudade!
perdi as palavras ao ler esse delicado poema
ResponderExcluirMe toca em especial no ponto que fala de revelar o pensamento em parte, para que se conserve o mistério. É tudo o que eu tento fazer, sou todo mistério inventado.
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