Sossego é estar envolvida em teus braços
No silêncio de nos dois
Em qualquer nosso tempo
Num espaço que nos caiba
Sossego é receber seu abraço calmo
Sentir o toque de seus dedos passeando em meu corpo
Ver seus olhos repousando em mim
Sorrir com seu sorriso
Sossego é acordar com seu afeto bagunçando meu cabelo
É quando você segura firme minha cintura e me guia pelas ruas da cidade esquecida
Quando sua mão rouba o ar da minha
Quando perco o fôlego no hálito teu
Páginas
"Cansados da eterna luta por abrir um caminho pela matéria bruta, escolhemos outro caminho e nos lançamos, apressados, aos braços do infinito. Mergulhamos em nós mesmos e criamos um novo mundo."- Henrik Steffens
terça-feira, 18 de setembro de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Essa Pequena
Antes de tudo, era só a expectativa.. e , vez outra caía!
Nos pregou o susto da vida assim, derrepente!
E, foi plantando o afeto em nós
Ansiou o mundo, antecipou-se as tolas previsões...
e se mostrou linda
tanto quanto imaginava!
Como pode tão pequena, tão amada?
Veio florir nossos dias
Injetar vida em nossas veias...
Colorir nossos olhos...
Seja muito bem vinda minha Maria!
p.s.: Palavras amareladas, mas bem vivas em mim... Com afeto e um pedaço da saudade que não cabe em mim... à minha pequena e muito amada afilhada!
Nos pregou o susto da vida assim, derrepente!
E, foi plantando o afeto em nós
Ansiou o mundo, antecipou-se as tolas previsões...
e se mostrou linda
tanto quanto imaginava!
Como pode tão pequena, tão amada?
Veio florir nossos dias
Injetar vida em nossas veias...
Colorir nossos olhos...
Seja muito bem vinda minha Maria!
p.s.: Palavras amareladas, mas bem vivas em mim... Com afeto e um pedaço da saudade que não cabe em mim... à minha pequena e muito amada afilhada!
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Com honra e nenhum trunfo
Antes de se fazer presente, ele acena ao longe, a gente é que finge que não vê...
Ele envia todos os sinais que antecedem o ataque, e só depois ele joga a bomba... num ataque aéreo de palavras lâminas, de palavras sujas! A gente trava batalhas... a gente ofende, machuca, exige, asfixia, esfaqueia, grita, ignora, e quando não pode mais nada, a gente silencia, e vê que a solidão já está montada em seu cavalo branco, sorridente com uma vingança...
O que antecede o último suspiro, é o sofrimento na mais alta instância, e é nesse momento que a gente precede o estrago em câmera lenta, com direito a slow motion dos mais sofisticados...
A gente se machuca com lembranças, fere com o passado, amputa com saudade, e ofende as noites de amor passadas em claro.
A gente se machuca com lembranças, fere com o passado, amputa com saudade, e ofende as noites de amor passadas em claro.
O fim, faz lembrar o primeiro beijo dado com ênfase a luz do luar... faz recordar as mãos sempre quentes que acolhiam o corpo, as conversas intermináveis das madrugadas infinitas, faz Rememorar como cabeça e ombro se encaixavam perfeitamente, de como as mãos se davam, de como os corpos se doavam, de como compartilhavam sonhos... faz advertência da falta que fará as piadas proferidas num dia ruim só pra roubar um riso, os 'bom dia' com sabor de café... Faz reviver a lembrança de como discutiam Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Goethe, Saint- Exupéry... De como esparramavam suas vidas num tagarelar de pretéritos, sem segredos, e como a barriga doía de tanto rir naquelas conversas...
O fim é cruel, faz lembrar o olhar bobo, de quando o coração batia tão forte que se podia escutar, faz recordar descobertas, as conversas afobadas... Faz lembrar de como eram quando existiam! Como na morte, que segundo dizem a gente vê um filme da vida, se relembra toda a história escrita nos corpos, desde o primeiro olhar...
Como o amor, ao surgir, é chamado de pequena morte, segundo Galeano, o fim do amor também o é. Mas, guerra é guerra! E quando há, a gente não quer se render, não quer demonstrar o quão frágil é, não quer admitir que é nação vencida, não quer perder.. ninguém quer hastear a bandeira branca...O orgulho esquece que numa guerra, nunca há vencedores!
O fim é cruel, faz lembrar o olhar bobo, de quando o coração batia tão forte que se podia escutar, faz recordar descobertas, as conversas afobadas... Faz lembrar de como eram quando existiam! Como na morte, que segundo dizem a gente vê um filme da vida, se relembra toda a história escrita nos corpos, desde o primeiro olhar...
Como o amor, ao surgir, é chamado de pequena morte, segundo Galeano, o fim do amor também o é. Mas, guerra é guerra! E quando há, a gente não quer se render, não quer demonstrar o quão frágil é, não quer admitir que é nação vencida, não quer perder.. ninguém quer hastear a bandeira branca...O orgulho esquece que numa guerra, nunca há vencedores!
E de pares em pares, a vida nos faz um só!
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Da Essê-ser
sábado, 31 de março de 2012
Insulso
quarta-feira, 14 de março de 2012
Ausência - Vinícius de Moraes
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho desta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente,a tua voz ausente, a tua voz serenizada
* Poesia de quem parte...
Porque nada poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho desta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente,a tua voz ausente, a tua voz serenizada
* Poesia de quem parte...
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Da paz dos meus dias...
- Quando vi você, vi seus olhos iguais aos meus
- Eu vi, à porta de um desconhecido, um mundo de possibilidades...
Fez do tempo pouco, e qualquer distância muita
Fez dela casa, e os dias todos...
- Eu vi, à porta de um desconhecido, um mundo de possibilidades...
Fez do tempo pouco, e qualquer distância muita
Fez dela casa, e os dias todos...
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
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