Ele envia todos os sinais que antecedem o ataque, e só depois ele joga a bomba... num ataque aéreo de palavras lâminas, de palavras sujas! A gente trava batalhas... a gente ofende, machuca, exige, asfixia, esfaqueia, grita, ignora, e quando não pode mais nada, a gente silencia, e vê que a solidão já está montada em seu cavalo branco, sorridente com uma vingança...
O que antecede o último suspiro, é o sofrimento na mais alta instância, e é nesse momento que a gente precede o estrago em câmera lenta, com direito a slow motion dos mais sofisticados...
A gente se machuca com lembranças, fere com o passado, amputa com saudade, e ofende as noites de amor passadas em claro.
A gente se machuca com lembranças, fere com o passado, amputa com saudade, e ofende as noites de amor passadas em claro.
O fim, faz lembrar o primeiro beijo dado com ênfase a luz do luar... faz recordar as mãos sempre quentes que acolhiam o corpo, as conversas intermináveis das madrugadas infinitas, faz Rememorar como cabeça e ombro se encaixavam perfeitamente, de como as mãos se davam, de como os corpos se doavam, de como compartilhavam sonhos... faz advertência da falta que fará as piadas proferidas num dia ruim só pra roubar um riso, os 'bom dia' com sabor de café... Faz reviver a lembrança de como discutiam Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Goethe, Saint- Exupéry... De como esparramavam suas vidas num tagarelar de pretéritos, sem segredos, e como a barriga doía de tanto rir naquelas conversas...
O fim é cruel, faz lembrar o olhar bobo, de quando o coração batia tão forte que se podia escutar, faz recordar descobertas, as conversas afobadas... Faz lembrar de como eram quando existiam! Como na morte, que segundo dizem a gente vê um filme da vida, se relembra toda a história escrita nos corpos, desde o primeiro olhar...
Como o amor, ao surgir, é chamado de pequena morte, segundo Galeano, o fim do amor também o é. Mas, guerra é guerra! E quando há, a gente não quer se render, não quer demonstrar o quão frágil é, não quer admitir que é nação vencida, não quer perder.. ninguém quer hastear a bandeira branca...O orgulho esquece que numa guerra, nunca há vencedores!
O fim é cruel, faz lembrar o olhar bobo, de quando o coração batia tão forte que se podia escutar, faz recordar descobertas, as conversas afobadas... Faz lembrar de como eram quando existiam! Como na morte, que segundo dizem a gente vê um filme da vida, se relembra toda a história escrita nos corpos, desde o primeiro olhar...
Como o amor, ao surgir, é chamado de pequena morte, segundo Galeano, o fim do amor também o é. Mas, guerra é guerra! E quando há, a gente não quer se render, não quer demonstrar o quão frágil é, não quer admitir que é nação vencida, não quer perder.. ninguém quer hastear a bandeira branca...O orgulho esquece que numa guerra, nunca há vencedores!
E de pares em pares, a vida nos faz um só!
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