Sossega coração meu
Porque ainda tens memória
Lembra-te d’outro dia
Duns outros mais longínquos
E não menos vivos
Que estes d’agora
Lembra e não te aflijas
Guarda o bom momento
Sente-o como uma felicidade
Aguda e efêmera
Como há de ser todas as coisas
Não reparas na distância
Como sendo de todo o mal
Ela revigora a saudade
Que não tem opção outra
Que revirar a memória
E reascender lembranças
Ainda mais belas
Do que fomos
Da pureza que tivemos
Lembra-te e não amaldiçoa o tempo
Embora te pareça velho...
Se renova a cada vista
A cada ponto de equilíbrio formado
A cada beijo estalado
E a toda partida
Cara Daisy,
ResponderExcluirO pouco que li no seu blog, me mostra que você é de muita sensibilidade e um incrível dom para lidar com as palavras.
Parabéns.
Agradeço suas palavras! Satisfação imensa...
ResponderExcluirO que me surpreende no acaso é que alguns desses versos foram escritos como se fosse para o meu próprio coração, que anda estranho, meio mole, meio louco.
ResponderExcluirNão sei se já disse,mas sempre que venho aqui fico com a sensação de estar conversando com alguma parte de mim.
Percebo o quão lindamente soam suas palavras e frases, esvaídas de qualquer intuito de se fazerem despercebidas.
ResponderExcluirVocê tem um dom, Daisy!
Fico muito feliz em lê-la por aqui. :)
Fiquei deveras feliz ao lê-los! É muito bom saber que minhas palavras de alguma forma são sentidas! Leitores sinceros me interessam!!!
ResponderExcluir