E agora quem és?
Nem o espelho te reconhece agora
Destempero impetuoso,
Não quiseste nem tu te suportar
E agora mulher, que faço contigo?
Que usurpa a mim descaradamente
Me segue feito sombra
Se sois o que também sou
E a ti também rejeito!
Nem o espelho te reconhece agora
De tanto revirar-se encontrou um avesso
Nem tão bom, nem tão pior
Mas nem eu te reconheço mulher!
Que fizeste contigo?
Nem mesmo perambulante
Foste te encontrar
De tanto procurar-se,Destempero impetuoso,
Não quiseste nem tu te suportar
E agora mulher, que faço contigo?
Que usurpa a mim descaradamente
Me segue feito sombra
Se sois o que também sou
E a ti também rejeito!
Será que de tanto procurarmos a nós mesmo, podemos definitivamente nos perdermos a ponto de não mais nos reconhecermos? Sombrio...
ResponderExcluirHá que se subverter, mil vezes que seja.
ResponderExcluirE mais outra se for preciso
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