Aprendeu cedo, que se havia um meio de filtrar a vida, era deixando-a se esvair pelas veias... permitindo que escapasse ao corpo, às vezes aos olhos, a alma não!
Deixou então o sentimento escoar pela caneta, gota a gota... E pensou que conseguia ser. Pensou na eternidade de sentimentos que evaporam do corpo, que transpassam a lacuna do tempo e tomaram o pretérito por seu...
Permitiu que fosse, concedeu-se a queda, o grito, o desespero, a crise, retornou ao caos que sempre fora sua essência, regressou ao torpor de lágrimas, ao pranto, a dor, o ser, o só! Depois soluçou...
Há pouco mais de um mês, não encontrava sua sombra...
Sombra, esse lugar entre o que sou e o que acho que sou...por onde andas?
ResponderExcluirPerder-se de si é estar no maior e mais complexo dos labirintos.
ResponderExcluirGostei da construção do texto.
Um beijo.
Gostei da forma tão intensa, tão profunda do texto. Já me senti assim ;s
ResponderExcluirBeijo =*