Não te preocupas meu bem
Cuidarei para que o mal não te aflija
Cuidarei para que o mal não te aflija
Hei de velar-te de alguma forma
Da forma que eu puder
Não te preocupas pois
Independente do que aconteça
Independente do que aconteça
Ainda te guardarei as costas
Guardarei teus olhos para que não vejas o mal em tudo
Dar ei a ti sempre motivos
Para que se não puderes confiar no mundo
Possas confiar em apenas alguém
Dar-te-ei minha proteção na medida do que se pode
Pelo tempo que permitires, ou ainda meu bem
Enquanto a Era Glacial de tuas teorias não paralisar-me os músculos.
Li o poema todo me sentido o protetor e no final me vi na figura do protegido e, talvez, destruidor.
ResponderExcluirMe pergunto até onde não produzo a dor onde quero produzir lucidez?
O fim nunca é bonito. Por mais que o fantasiemos doce,poético e suportável. Não passa de fantasia. Lindo texto. /Obrigada pela visita ao meu blog.
ResponderExcluirRespondendo a Franz:É também através da dor que o homem evolui! Inevitavelmente, faz parte de nós.. deixar dogmas, certezas, comodismo pelo desconforto do incerto traz certa dor, porém abre-se espaço para o novo...
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