"Cansados da eterna luta por abrir um caminho pela matéria bruta, escolhemos outro caminho e nos lançamos, apressados, aos braços do infinito. Mergulhamos em nós mesmos e criamos um novo mundo."- Henrik Steffens

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ventura

E na inércia do corpo, precisava sentir-se mais uma vez. Saiu de moto, utilizou-se da velocidade, do vento e do horario. (Ah! Os fins de tarde... )
Aproveitou a ocasião para expulsar a  lagrima contida, que escorreu lateralmente pelas temporas no tremor que se  fazia na pele, e se perdeu na estrada. Foi com a solidão que seguiu viagem pelas estradas que agora procurava...
As lagrimas foram levadas pelo mesmo vento que a convencia: havia vida ainda no corpo! Quanto as lagrimas? Devem estar viajando em alguma brisa, algum rodopio... hão de encontrar repouso em algum lugar, e esperar que a poeira da terra, da saudade ou da cura dê conta de seu sepultamento.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Do que fica...


E hoje que não há palavras
Deixo o meu silêncio
Um lagrima que corre
E um abraço que fica!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Soneto do fim



Não te preocupas meu bem
Cuidarei para que o mal não te aflija
Hei de velar-te de alguma forma
Da forma que eu puder

Não te preocupas pois
Independente do que aconteça
Ainda te guardarei as costas
Guardarei teus olhos para que não vejas o mal em tudo

Dar ei a ti sempre motivos
Para que se não puderes confiar no mundo
Possas confiar em apenas alguém

Dar-te-ei minha proteção na medida do que se pode
Pelo tempo que permitires, ou ainda meu bem
Enquanto a Era Glacial de tuas teorias não paralisar-me os músculos.