Sua poesia morreu em mim
O sentimento pegou fogo
E da beleza da luz desse fogo
Restou as cinzas desencarnadas
Poeira celestial do que viveu em mim
Amor puro, líquido
Sorveste em mim teu desejo fundido ao meu
Hoje me retornas, sombrio
E entregas a culpa em minha mão
Não suportaste a leveza dos pássaros à contramão
Não suportei de ti, à ausência.