Daisy-se: janeiro 2012

Eu olho pra minha mãos nuas
Sedentas do corpo teu
Esperando seus olhos breu
Se enterrarem em mim

"ENTRE "

Entre uma e outra aspas estão descritas minhas reminescências, meus impropérios. Nestas linhas conto um pouco de mim, forjo um pouco de mim... me rasgo em risos e entre vígulas guardo algumas explicações. Eu me conto em muitas faces...
Aqui jaz, ainda palpitante, um coração de pano e de pó que se expõe assim... feito badulaque. A minh'alma desarmada aqui repousa, despida como é da sina e de todo nascer! Dessa forma é cada palavra que esta aqui ! Te empresto meus olhos, minhas janelas...deixo aqui minhas reticências, continue você a história...

Relicários

" Não, meu coração não é maior que o mundo, é muito menor"

Carlos Drummond de Andrade
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"Ainda bem que sempre existe outro dia.
E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas... "

Clarice Lispector
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"Agora vamos ter que inventar a fantasia para poder sobreviver à fenda, para fazer face àquilo que vai nascer no instante em que esse abraço encontrar o seu destino."

Maria Adelaide Amaral
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"nunca cometo o mesmo erro duas vezes
já cometo duas, três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez"

Paulo Leminski
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"O amor? Relógio sem ponteiro latindo no quarto escuro de uma casa vazia."

Dalton Trevisan
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"Nós, os perecíveis, tocamos metais,
vento, margens do oceanos, pedras,
Sabendo que continuarão, imóveis ou ardentes,
e eu fui descobrindo, nomeando todas as coisas:
Foi meu destino amar e despedir-me"

Pablo Neruda
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"Olhando de perto, um sonho não é uma coisa sem perigo. É como uma pistola com dois gatilhos. Se vive muito tempo acaba por ferir alguém."

William Faulkner
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"Gozo o prazer, que os anos não carcomem,
De haver trocado minha forma de homem
Pela imortalidade das Idéias!"

Augusto dos Anjos
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"Quem és? Perguntei ao desejo.
Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada."

Hilda Hilst

Daisy-se

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dos dias...

Passantes...

Kayros