Há algum tempo e rondava esperançosa,girava em torno de mim, engraçando-se.Risonha, fitava-me e não havia nenhum tempo que me permitisse acentuá-la.
Eis que para os devidos fins, me propus trocar a ampulheta que segurava ou segurava-me ela( o que é mais provável).
Procurei a areia mais grossa pra que passasse mais devagar pelo estreito entre o que passou e o que virá. Procurei uma que, se quebrada, seus estilhaços não causassem tanto estrago.Bastava-me os que a outra causará,e foi inevitável, afinal, vivi!
Os estilhaços tocaram ferindo-me.E há de se confessar: marcaram o corpo, e tatuaram a memória...
Pois bem, uma a uma vieram-me as palavras que vos escrevo, expelidas diretamente de um coração, numa psicografia do que ainda não morreu, mas também não está tão vigoroso
Moribundo...Palpita! Palpita...e palpita!
Dizem que é questão de tempo, uma hora para!
Enquanto isso...
Abre aspas!
Daisy Araújo.